ENCONTRO DE FAMÍLIA
*Ivar Hartmann
Alguém, em algum lugar teve uma vez a feliz idéia de iniciar os encontro de família, hoje prática usual entre descendentes de alemães, italianos e lusitanos.
Tenho dois primos que estão fazendo a árvore genealógica da minha família. O leitor dirá: mas e eu com isso? Pois é. Agora vem o importante: vocês por acaso conhecem alguém com os sobrenomes – Colling, Werlang, Schneider, Klein, Hommerding, Hammes, Heck, Funck, Frölich, Fritzen, Flach,Finger, Ely, Dienstmann, Dewes, Cornelius, Bervian, Bender, Bays, Antes, Anschau, Angst, Junges, Kalfelz, Kirch, Kuhn, Lauermann?
Mombach, Rammé, Ledur, Lottermann, Ludwig, Luft, Machri, Maldaner, Muller, Neuls, Pellenz, Petry, Pletsch, Rambo, Rech, Reinher, Ritter, Ritzel, Rockenbach, Rohr, Ruschel, Schaedler, Schmitt, Schneiker, Schuh, Schuster, Vier, Vogel,Vogt, Vuaden, Volken, Webert ou Werlang ? E paro por aqui.
Há ainda outras dezenas de sobrenomes entrelaçados em todas as regiões do Estado. Segundo os dados que os interessados podem acessar no site www.familia.hartmann.nom.br, são mais de 18 mil os membros. Não se sabe quantos estão vivos desde que o primeiro, Mathias, chegou ao Rio Grande em 1846, viúvo e com seis filhos.
Vivem nos vales do rio dos Sinos, Paranhana e Caí, entre 6 e 8 mil Hartmann. Mais uns 4 mil na região de Carazinho, Não-Me-Toque e Selbach. Outros 3 mil estão na região das Missões, em Três Passos, Santa Rosa, Santo Ângelo e Cândido Godoy. Mil na Grande Porto Alegre. Uma centena em Pelotas, Rio Grande e Santa Maria. Feliz eu seria se todos fossem meus leitores!
E a migração? De Estância Velha foram para o Chile. De Carazinho para a Argentina. Das Missões para o Paraguai. Da Grande Porto Alegre para os Estados Unidos. Interessante a quantidade de padres, freiras e irmãos maristas ou lassalistas. Com tanto parente, é bom se precaver e fazer como o primo e Cardeal, Cláudio Colling que dizia: “Se é bom é meu parente. Se não, não é!”
E-mail: ivarh@terra.com.br